Guilherme Gimenez

(Por Guilherme Gimenez)

Aprendi com a COVID que nem sempre as estatísticas são aplicáveis a todos. Ainda que a grande probabilidade seja a de que pessoas do grupo de risco sejam mais vulneráveis à COVID, alguns idosos de mais de 100 anos sobreviveram depois de terem contraído o vírus e alguns jovens atletas acabaram falecendo. Com isso, está claro que estatísticas devem ser respeitadas e consideradas mas não devem servir como único critério em uma tomada de decisão. Existirá sempre a minoria, o improvável e o inesperado. Cuidar-se e prevenir-se são ações que independem de idade, situação física e até mesmo região onde se reside.”Porque Ele (Deus) faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”(Mateus 5:45b)

(Por Guilherme Gimenez)

LIÇÃO 10 – REINVENTAR-SE PARA SOBREVIVER

Aprendi com a COVID que precisarei me reinventar se quiser sobreviver. E não estou sendo exagerado. Precisarei mudar muitas de minhas posições, ideias e postura. Precisarei ser uma nova e melhor versão de mim mesmo se quiser não apenas atravessar todo esse tempo de isolamento, mas manter e aprimorar meu trabalho, convivência com pessoas e atingir objetivos novos. Reinventar-se é manter-se vivo, é a fórmula para viver novos tempos e garantir-se atuante sob o novo cenário que se desenhou nos últimos meses. Em Deus teremos forças para tudo isso! “Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia” (Isaías 26:3).

(Por Guilherme Gimenez)

LIÇÃO 9 – UM PROBLEMA CHAMA OUTRO PROBLEMA

A COVID-19 nos fez paralisar uma série de atividades. Essa paralisação mudou nossas rotinas, mexeu com a economia e desestabilizou uma série de instituições. Fala-se agora sobre morrer de COVID ou morrer de fome. Ainda que isso seja bastante pesado de se ouvir, uma coisa é certa: um problema chama outro. A COVID nos ensinou que situações difíceis geram outras situações difíceis. Qualquer ato tem suas consequências. Aprendi com tudo isso que não precisamos apenas de soluções para a COVID mas sim soluções para todos os problemas a ela associados. E, para encontrar soluções, precisamos de sabedoria: “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus…” (Tiago 1:5).

(Por Guilherme Gimenez)

LIÇÃO 8 – A DIFÍCIL TAREFA DE ESPERAR

Esperar pelo boletim médico, pela chegada da vacina, pela liberação à volta às aulas, pela reabertura do comércio… Esperar é um dos verbos que mais temos utilizado nesse tempo. E, pelo que parece, ainda o utilizaremos por um bom período. Esperar se relaciona a manter esperança ou expectativa. Esperar não é paralisação mas sim movimento. Esperar é um processo que pode ser acrescido de boas atitudes e palavras que o tornarão menos penoso. Que tal esperar com otimismo, alegria e fé? A Bíblia diz: “Espero no Senhor com todo o meu ser e na sua palavra ponho a minha esperança” (Salmos 130:5-6).

(Por Guilherme Gimenez)

LIÇÃO 7 – NÃO TEMOS RESPOSTAS PARA TODAS AS PERGUNTAS

Quantas perguntas me fizeram nesses últimos meses. A principal delas foi: “Por que?”. Minha principal resposta: “não sei.” Essa é a resposta mais honesta e libertadora que encontrei diante de muitas perguntas que me chegam. Posso responder muitas delas mas nem todas. Aliás, conclui que não existem respostas a todas as perguntas. Não consigo responder a todos os “por que” e por mais que queira ajudar pessoas com respostas esclarecedoras, nem sempre as tenho. Desenvolvi nesse período a capacidade de ouvir a mais difícil pergunta e responder sinceramente com um “não sei.” E junto a isso, tenho desafiado pessoas a buscarem em Deus o  alívio quando as perguntas sem resposta as atormentarem. E nesse processo, “espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor” (Salmos 27:13b-14)

(Por Guilherme Gimenez)

LIÇÃO 6 – A RAPIDEZ NEM SEMPRE É POSSÍVEL

Aprendi na pandemia que nem sempre é possível acelerar os processos ou avançar para a próxima fase rapidamente. Quando tudo começou eu pensava que o isolamento duraria no máximo algumas semanas… depois ampliei o tempo para quem sabe 1 ou 2 meses… E já se vão 5 meses, com uma previsão de retorno total para, quem sabe, só daqui a 8 ou 9 meses… Com tudo isso aprendi que a rapidez não é aplicável a todos os casos, a todas as pessoas e em todas as condições. E com isso, tenho exercitado a dura tarefa de considerar a lentidão como parte natural de alguns processos. Em outras palavras, “O homem paciente, dá prova de grande entendimento…” (Provérbios 14:29).

(Por Guilherme Gimenez)

LIÇÃO 4 – COMO FAZ FALTA UM ABRAÇO

Aprendi com a pandemia o valor do abraço, ou melhor, da falta dele. Velórios sem abraço. Reencontros sem abraço. Vitórias celebradas sem abraço. O abraço físico faz falta, mas nos resta o abraço da alma, do coração, da intenção, do sentimento. De certo modo estamos nos abraçando quando cultivamos amor e cuidado por aqueles que nos cercam. Quando lembramos deles com intensidade. O acolher o outro no coração é a nova modalidade de abraço que a pandemia nos ensinou e que nada pode nos impedir de exercitar. Há… “tempo de abraçar, e tempo de se afastar” (Eclesiastes 3:5 NVT).

(Por Guilherme Gimenez)

LIÇÃO 3 – TEMOS MAIS POTENCIAL DE MUDANÇA DO QUE IMAGINAMOS

Aprendi com a pandemia que sou mais forte do que imagino no que se refere à capacidade de mudar. Vi empresas, famílias e pessoas próximas experimentar mudanças que eu não podia acreditar que aconteceriam, pelo menos em curto espaço de tempo. Vi crianças mudarem, idosos mudarem. Nosso potencial para mudar é enorme. Diante da única alternativa de mudar nós somos capazes de mudar. E foi exatamente isso o que aconteceu: tivemos que mudar e mudamos! “mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês” (Romanos 12:2-b)